Espaço, a fronteira final!

Talvez você já tenha ouvido essa frase nos seriados ou filmes Star Trek. Ela retrata a paixão de muitos por conhecer mais sobre os mistérios do Universo.
O Início da Aventura
Em 24 de Abril de 1990 era dado um passo enorme para descobrir mais sobre o Universo, explorar a fronteira que até então era muito limitada ao ser explorada da Terra. O Hubble foi colocado em órbita com grandes expectativas. Foram 12 anos de pesquisa e desenvolvimento para criar o telescópio mais poderoso e fantástico até então e que custou não menos do que 1.5 Bilhões de dólares na época, algo que supera os US$ 2 Bilhões em valores atuais, cerca de mais de R$ 7 BILHÕES, e não era pra menos, já que enxergar coisas que nunca haviam sido vistas, observar novas descobertas e novas teorias que estavam prestes a acontecer motivava todo esse empenho.
Nascimento conturbado

Tudo isso seria maravilhoso não fosse um pequeno motivo, e pequeno mesmo, menor do que uma fração da espessura de um fio de cabelo humano. O Hubble era míope. Sim, senhoras e senhores, imagens embassadas e que não serviam para muita coisa. Foram dias difíceis e cheios de chacotas e piadinhas para o pessoal da Nasa. Gastar tudo aquilo de dinheiro e tempo para não funcionar era devastador. O problema era que a curvatura do espelho do telescópio tinha uma diferença ‘mínima’, menor que a espessura de um fio de cabelo como dito, mas o suficiente para colocar tudo a perder.

A solução foi colocar ‘óculos’ nele. Sim, em 1993 foram instalados lentes corretivas no telescópio, e para a alegria da agência espacial america, o ‘remendo’ funcionou, e para a nossa alegria o telescópio era fantástico, trouxe uma evolução incrível para o conhecimento do universo, novas teorias e descobertas e tudo o mais, ele cumpria o prometido.
Daquela época pra cá, tivemos belíssimas imagens disponibilizadas, de fato incríveis, e mesmo após 28 anos de nascido e lançado, e após muitas melhorias, o Hubble continua surpreendendo, pelo menos até o lançamento da próxima evolução, o James Webb, previsto para lançamento em Maio de 2020, mas essa será outra história.
Indo além

Uma curiosidade. Logo que solucionado o problema de visão do Hubble, o diretor do Instituto de Ciência Hubble, decidiu direcionar o Hubble para uma área em que não havia ‘nada’. Foi muito criticado, inclusive por seus pares. Contudo, dispender 100 horas do bilionário telescópio para o ‘nada’ rendeu a primeira imagem de Campo Profundo do Universo, e uma das mais famosas e importantes até hoje, gerando novas variações como a Ultra Deep Field e a eXtreme Deep Field.
Mais infos
https://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/main/index.html
Galeria Hubble
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